domingo, 26 de dezembro de 2010
Magia
O que tenho dentro e que aprendo
Que represento e invento
E que ao mesmo tempo não minto.
Eu digo-te aquilo que tenho cá dentro
E no que te digo eu não te minto
Eu podia dizer-te neste momento
Tudo aquilo que eu sinto.
Eu podia-te dizer tudo
Mas optei por nada te dizer
Podia tentar dar-te o meu mundo
Mas tu não o irias entender.
Eu podia estender-te a mão
Podia entregar-te o coração
Eu podia fazer disto a letra de uma canção
Mas no fim não saberia qual seria o seu refrão.
Eu optei por fazer da escuridão dia
Num simples passo de magia
Porque podes acreditar
Tudo o que não brilha um dia irá brilhar.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
E porque pergunto-te eu...
Como sem esperar ao andar para cima e baixo no carrossel de uma vida vivida de emoções e contradições sofridas surge algo. Algo tão puro e tão brilhante que… que simplesmente tudo parou. Parou pois ao deparar-se com tal dádiva ficou petrificado, preso no olhar simples e brilhante de uma pureza radiante, iluminado pelo sorriso contagiante, e por uma beleza inigualável, era como se o mundo a volta simplesmente tivesse deixado de existir naqueles repentinos e meros segundos. Passado o choque começa a voltar a si, vê que tudo talvez não tenha passado de uma confusão, uma pura ilusão causada pelo amor do coração. Mas não, a dádiva ainda por ali pairava, mas nada mais. Lá estava ele a olhar para tal “perfeição” mas nada surgia, nada ocorria e o tempo não andava só corria.
- Que hei-de fazer? – Perguntava-se. Mas nada surgia e o tempo fugia.
O tempo foi passado e de nada se foi lembrando até que ‘puff’, num simples passo de magia a dádiva desapareceu e ele entristeceu.
-Será que volta? Será que voltarei a vê-la? – Interrogava-se.
Depois de tudo, em momento de introspecção fica a pensar…
- Porque não foi lá?
- Porque deixou passar a oportunidade?
- Porque?
Enfim, um leque de perguntas sem resposta…
Mas no fim de tudo fica no ar…
E porque? Pergunto-te eu…
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sinceramente
quantas vezes , qualquer pessoa me ajudou ? 0 , nem uma. passei tudo sozinho. quantas vezes é que tinha um ombro amigo para poder encostar a cabeça e chorar como uma criança sem o seu brinquedo? nenhuma
sejamos mulheres , homens , somos seres humanos e ninguém nega o contrário , mas agora ... ninguém é ninguém . afinal, isto é apenas um dezabafo de um parvo que não tem nada para fazer . que tal ?